No final de abril de 1921, Abram Kardiner recebeu uma carta de Freud com as seguinte palavras: “Tenho o prazer de aceitá-lo para análise…”. Assim também começa o relato de Kardiner sobre o período em que esteve em análise com Freud, em Viena.
Sigmund Freud e Don C.S. Lewis, duas das mentes mais brilhantes do século 20, participam intimamente em uma sessão monumental sobre a crença no futuro da humanidade e na existência de Deus.
Montagem dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, a peça A Última Sessão de Freud apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud, o pai da psicanálise, interpretado por Odilon Wagner e o escritor, poeta e crítico literário C. S. Lewis, interpretado por Claudio Fontana, debatendo, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. Os dois intelectuais, que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século XX, conversam sobre a existência de Deus, mas o diálogo se expande para assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, em um espetáculo que se conecta com o público através do humor, da sagacidade e do resgate da escuta como ponto de partida de uma boa conversa.